em 1.500, os europeus portugueses invadiram o brasil, habitado por seu povo original, nossos povos indígenas, hoje tão massacrados violentamente. os portugueses “descobriram” o brasil e tomaram a terra de assalto, como era o espírito maligno da época em viagens transmares exploratórias e de conquistas de terras “sem dono”. apenas 50 anos depois (1.550) esses invasores preguiçosos começam a trazer de vários países da africa pessoas, negras, e as transformam em escravos para fazer trabalhos pesados, forçados e brutais. esse violento abuso de trafico de pessoa negras africanas segue por 300 anos, com muitas mortes, agonias, dores, açoites e todas as maldades brancas difícil de escapar. em 1.850 o “tráfico negreiro” é proibido. 21 anos depois (1871) a mãe escrava pode ter filhos livres (lei do ventre livre), porque ate então os filhos d@s escravizad@s já nasciam escrav@s! Em 1885 as senhoras e senhores escravos idosos se “libertavam” (lei dos sexagenários), exatamente por quase nao terem mais forças de trabalho como na juventude e maturidade. a lei áurea (13 de maio de 1888 , assinada por princesa Isabel “do brasil”) aparece quase 400 anos de exploração dessas pessoas. mas amazona e ceará já haviam (4 anos antes) forçado a abolição antes quando os jangadeiros fizeram movimento grevista se negando a transportar escrav@s. os jangadeiros foram liderados por Liderados por José Luís Napoleão (ex escravo, que comprou a liberdade de 4 irmãs e a sua própria com economias juntadas em sua vida) e por Francisco José Nascimento (pescador). O direito ao voto veio em 1934, mas hoje, em pleno 2019, vemos retrocessos e preconceitos de toda ordem, onde negr@s são ainda alvo da maldade humana. hoje é dia 13 de maio e eu lembrei de marielle franco (mulher, mãe, negra, gay, da favela da Maré, (rj), socióloga (mestrado em administração pública), vereadora (rj), lutadoras das causas populares. assassinada. é muita luta para esse povo, é muita dívida ainda a ser reparada. nasça homem negro… nasça homem negro, pobre. nasça mulher, negra. nasça mulher negra, pobre. nasça mulher, negra, pobre, na periferia, gay e diga quais são suas lutas para poder existir. é muita agonia que ainda insiste em existir por conta do racismo, do preconceito, da ruindade humana.
(eu, cláudio manoel, apenas um pardo)
interessante artigo sobre o tema aqui: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-48234172?ocid=socialflow_twitter